Especialmente na moda, a inclusão social é uma tendência que veio para ficar. O respeito ao indivíduo, suas diferenças e características únicas têm destacado ainda mais a beleza da diversidade, dentro e fora das passarelas.
Além do ganho social, envolver a diversidade pode ser lucrativo para a indústria da moda.
E as marcas estão percebendo que a moda tem muito a ganhar ao cumprir seu papel nesse processo de transformação que começou ao longo das décadas.
Nos anos 90 o sucesso da top model Naomi Campbell garantiu mais espaço para modelos negros.
Nos últimos anos, a moda plus size ganhou força e uma fatia lucrativa do mercado fashion. Grandes grifes e estilistas estão apostando em coleções para mulheres fora do padrão visto nas passarelas.
Mas a diversidade não para por aí!
Em grandes eventos de moda pelo mundo já é comum encontrar indivíduos que até pouco tempo atrás nem se imaginavam, como mulheres mais velhas, público LGBT, pessoas com alguma deficiência física, entre outros.
Outro marco importante aconteceu no SPFW43, a edição de 2017 do São Paulo Fashion Week.
No desfile da LAB, marca dos rappers Emicida e Evandro Fióti, dos 37 modelos que desfilaram as peças, 28 eram “pessoas reais”, como pluz size ou negros. Um fato inédito uma marca colocar na passarela apenas 9 modelos brancos.
As passarelas do Brasil precisam ser um reflexo do que se vê em nossas calçadas. É muito importante que cores, corpos e etnias diferentes sejam vistas em um espaço que discute a beleza e a elegância.
Emicida – rapper
A inclusão social nas passarelas tem esse papel: atrair olhares e provocar novas percepções em outros ambientes.
Foi o que ocorreu recentemente em um desfile no Rio de Janeiro.
O primeiro desfile de moda de inclusão social reuniu mais de 200 pessoas no Palácio da Cidade, no Botafogo.
Todos os modelos eram portadores da Síndrome de Down. Crianças, jovens e adultos desfilaram peças de moda praia, casual, esportiva e festa.
A Zero Açucar foi uma das marcas convidadas e assinou o desfile de moda praia. As modelos apresentaram peças da linha beach 2019, que conta com maiôs, biquínis, pantalonas e chemises.
A moda cada vez mais tem o papel de compartilhar verdades e experiências. E a ZA quer fazer parte desse momento de transformações nas passarelas e na vida das pessoas.
Marize Campagnolo Vanzin – proprietária da Zero Açucar Fitness
Realizado pela primeira-dama do Rio de Janeiro, Sylvia Crivella, em nome da Obra Social Abrace o Rio, o desfile foi organizado para celebrar os 64 anos de fundação da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae).
O desfile inédito contou com a participação de voluntários e de empresas privadas, que auxiliaram a arrecadar fundos em prol da Apae Rio.
A inclusão social é uma declaração de amor ao próximo. Estas pessoas merecem nossa atenção, para que sejam acolhidos pela sociedade.
Sylvia Crivella – primeira-dama do Rio de Janeiro
A Apae Rio é uma organização filantrópica e de assistência familiar que sobrevive graças a contribuições e doações. Atualmente a entidade atende mais de 200 pessoas com deficiência intelectual e múltipla, com diversas atividades.
Acompanhe tudo sobre a ZA. Siga a gente no Instagram e compartilhe seu momento com a hashtag #zeroacucarlovers 🤩
Deixe seu comentário